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A solidão e a rejeição

Toda pessoa que vive sozinha sente, em algum momento, a sensação de estar completamente à toa.

 

Parece que não há simplesmente ninguém online, disponível ou presente. Parece que todas as pessoas que você conhece estão ocupadas. Ninguém te responde. Ninguém fala com você. Ninguém sabe ou parece querer saber onde você está naquele momento. Ali, naquela hora, você poderia morrer e ser enterrado como indigente.

 

Acho que o que todos almejamos em um relacionamento é o que só se encontra (infelizmente) na relação conjugal. O porquê de esse modus operandi só acontecer entre casais, eu não sei.

 

A comunicação constante, a onipresença e a atenção à informação, onde quer que se esteja, como e quando for, só acontece entre casais. Por mais que pais, irmãos, amigos ou primos sejam muito presentes, nada se compara à simbiose de uma parceria estabelecida na relação de casal.

 

Algo muito forte e potente nasce em quem prova do gosto dessa solidão. É uma força meio bruta, meio triste, meio estranha. É um “quê” de conformismo. Reconheço completamente que sou uma pessoa que recebe muita atenção dos meus e tem uma rede de apoio maravilhosa, e, quando vivo esses momentos, me pergunto quão difícil deve ser para pessoas que genuinamente têm poucas pessoas em suas vidas, que são solitárias e excluídas… rejeitadas.

Ah, a rejeição. Esse monstro que assola a todos e ao qual ninguém está imune. Recentemente ouvi um episódio do podcast “Mamilos” em que se concluía que a vida era uma festa onde diversas coisas ruins iriam acontecer, mas muitas surpresas boas também… mas que você, acima de tudo, deve comparecer. Deve dar a chance, deve aceitar o convite.

 

Estar no mundo quando se está sozinho é como estar em uma festa com alguns conhecidos, alguns amigos, onde você não fica em nenhuma roda ou turma fixamente, apenas sai andando pela festa. E sabendo que a maior rejeição que você pode enfrentar é a de você com você mesmo.

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